Mais um Certificado de Origem Sefardita emitido pela CIL.

Hoje chegou mais um Certificado da CIL (Comunidade Israelita de Lisboa) oriundo de um trabalho de genealogia feito por mim, após minuciosa pesquisa e elaboração de relatório.

Agora foi a vez da Glícia, que está apta a solicitar sua nacionalidade portuguesa embasada no Decreto lei nº 30-A/2015.Processo bem peculiar que caiu em exigência mas consegui solucionar a situação rapidamente e hoje chegou o Certificado.

Estou elaborando relatórios genealógicos bem embasados para essa finalidade. Minha especialidade é o Ceará, mas atendo também outras linhagens de várias famílias de todo o Nordeste, e do resto do país também.

Quem quiser conversar a respeito de possível eletividade, pode entrar em contato comigo pelo número (85) 98890-1100 (Whatsapp).

#genealogia#portugal#sefarad#sefardita#lisboaportugal#lisboa#aveiroportugal#porto#algarve#algarveportugal#fortaleza#crato#juazeirodonorte#Lavrasdamangabeira#missaovelha#barbalha#varzeaalegre#cariri#cariricearense#cariricomoeuvejo

Mais um Relatório de Genealogia aprovado pela CIL (Comunidade Israelita de Lisboa)

Chegou agora mais um Certificado da CIL (Comunidade Israelita de Lisboa) oriundo de um trabalho de genealogia feito por mim, após minuciosa pesquisa e elaboração de relatório.

Agora o Filipe está apto a solicitar sua nacionalidade portuguesa embasada no Decreto lei nº 30-A/2015.

Mais um ramo do Cariri Cearense, onde muitas famílias têm o direito de solicitar a nacionalidade portuguesa por via sefardita. Estou elaborando relatórios genealógicos bem embasados para essa finalidade.

Minha especialidade é o Ceará, mas atendo também outras linhagens de várias famílias de todo o Nordeste, e do resto do país também.

Quem quiser conversar a respeito de possível eletividade, pode entrar em contato comigo pelo número (85) 98890-1100.(Whatsapp).

Batismo de Francisco Silvério, em Baturité, Ceará, nascido em 07 de Dezembro de 1860.

Batismo de Francisco Silvério, em 28 de Junho de 1861

Francisco, pardo, filho natural de Justina, escrava de Silvério Manuel do Nascimento, nasceo à sete de Dezembro de mil oitocentos e sessenta e foi batizado solenemente como livre perante as testemunhas Antônio da Costa Pereira, casado, e Antônio Barros da Silva, solteiro, a vinte oito de junho de mil oitocentos e sessenta e um. Foram padrinhos Francisco Antônio das Chagas Freire, casado, e Maria …… ……., solteira, moradores nesta freguesia. E lavrei esse assento.
O Vigário Raimundo Francisco Ribeiro¨

Note-se escrito no lado direito: Francisco, Liberto.

Essa é uma digitalização e uma transcrição feita por mim, do assento de batismo de meu bisavô Francisco Silvério, pai de minha avó materna, Iracema.

Sabíamos em família que ele era filho do dono da Fazenda com uma escrava, e que por isso o pai tinha o colocado para estudar. Ao achar esse assento de batismo no livro de Batismos da Igreja Nossa Senhora da Palma , de Baturité, Volume de Janeiro de 1861 a Julho de 1866, conseguimos identificar algumas questões que vêm confirmar a narrativa familiar, mesmo que não seja prova cabal.
O primeiro caso é fato de Francisco ter nascido pardo, e não preto. Se ele nasceu pardo, então é fato não era filho de Justina com outro escravizado (O nome Justina também descobri nesse assento de Batismo). Confirmando a hipótese que era mestiço
O segundo caso é que Francisco nasceu liberto, como consta na anotação à margem direita do termo, e como é informado com a palavra ¨livre¨, dentro do texto. Ora, a lei do ventre livre só entrou em vigor em 28 de Setembro de 1871, uma década depois do nascimento de Francisco. Então qual seria o motivo de Francisco nascer liberto?

Possivelmente isso foi decidido por causa das condições de seu nascimento. Não acredito que o pai de Francisco fosse um abolicionista. Nota-se também que Francisco nasceu liberto, mas sua mãe Justina permaneceu escrava, como consta no texto.
Enfim, suposições apenas em cima de análise das informações que temos.

De fato Francisco Silvério recebeu educação, tornou-se escritor, publicou 4 livros (Cantos Singelos, Cromos, Dumont e o espaço (Ou Sonhos aéreos) de 1902, (a 2ª Edição dos dois primeiros foi acrescida de Versos Inéditos (1904) e foi um dos Fundadores do Centro Literário, que foi uma importante sociedade cultural do início do século XX.

Na vida profissional foi ourives e funcionário público.

Existem citações sobre ele no livro 1001 Cearenses notáveis, de autoria de F. Silva Nobre (http://portal.ceara.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2221&catid=293&Itemid=101), Na Revista do Instituto do Ceará de 2010 (http://portal.ceara.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=28743&catid=332&Itemid=101) e também no Dicionário Bio-bibliográfico Cearense de autoria do Barão de Studart (http://portal.ceara.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1486&catid=292&Itemid=101). Os links que coloquei acima são do portal da História do Ceará.

Capa da identidade de Francisco Silvério
Parte interna da Identidade de Francisco Silvério emitida em 20 de Maio de 1936, dois anos antes de seu falecimento.

Na identidade consta que a data de nascimento foi dia 07 de Dezembro de 1862, porém em todas as outras fontes constam 07 de Dezembro de 1860. Para Barão de Studart o próprio Francisco Silvério disse a data e ainda consta o local de nascimento, o Sítio Bom Sucesso, em Guaramiranga; e no assento de batismo, que é fonte primária, também confirma ser 07 de Dezembro de 1860.

Na época de seu nascimento, Guaramiranga ainda pertencia a Baturité, e a igreja Nossa Senhora da Conceição, que é em Guaramiranga, só foi inaugurada em 1873. Por isso o seu registro foi feito na Igreja Nossa Senhora da Palma.

O Autor Guethner Gadelha Wirtzbiki é bisneto por via materna do poeta Francisco Silvério

Ligação direta com Manoel da Costa Gadelha, o primeiro GADELHA que chegou ao Brasil

O primeiro GADELHA que veio para o Brasil foi Manoel da Costa Gadelha, nascido em Cartaxo, Santarém, Portugal no ano de 1633 e batizado no dia 13 de Dezembro de 1633. Ele era filho do Alferes Francisco Rodrigues Gadelha (1618-1646) e de Francisca da Costa. Seu pai, o Alferes Francisco Rodrigues Gadelha faleceu no assalto a Taparica, em Portugal, no ano de 1646.
Manoel da Costa Gadelha veio para o Brasil para ajudar na guerra contra os Holandeses na Bahia. Após servir entre 5 e 6 anos na Bahia, passou para o Rio São Francisco e junto com Nicolau Aranha Pacheco, tomaram uma importante fortaleza holandesa na Vila de Penedo. Após isso passou à Pernambuco onde serviu 2 anos na guerra e lá casou com Francisca Lopes Leitão, viúva de Bento Fernandes Casado, que tinha 3 filhos de seu primeiro casamento. Desse segundo casamento, descendo do primeiro filho do casal, o Coronel Jorge da Costa Gadelha, que nasceu em Igarassu em 1655. Desse casamento de Manoel da Costa Gadelha também nasceram Nicolau da Costa Gadelha (1670 – ? ), João Leitão Arnoso (1674 – ?), Antônio da Costa Gadelha (1676 – ?), Theresa da Costa Gadelha (1688 – ?), Antônia da Costa Gadelha, Francisca Leitão, Pedro Leitão Arnoso e Violante Leitão.

Seguindo a linhagem de seu filho Jorge da Costa Gadelha, do qual eu descendo, temos que ele casou com Marianna de Sousa e teve filhos, e um desses filhos recebeu o mesmo nome do pai, Jorge da Costa Gadelha.

Foi esse Jorge da Costa Gadelha, filho de Jorge da Costa Gadelha e neto de Manoel da Costa Gadelha que foi o primeiro GADELHA a vir para o Ceará. No livro ¨Na Ribeira das Onças¨, de autoria de autoria de Lauro de Oliveira Lima, nas páginas 166 e 167 citam esse Jorge da Costa Gadelha, também Coronel, que também foi Juiz de Órfãos de Aquiraz por provisão do Capitão-mor João Batista Furtado em data de 09 de Março de 1728, foi nomeado Mestre de Campo do Terço de Auxiliares do Ceará na vaga aberta por João de Barros Braga a 27 de Novembro de 1743 (RIC – Tomo 37 página 307 – Barão de Studart. No texto informa que ele era neto de Manoel da Costa Gadelha de Iguarassu – Pernambuco, e que atuou no inventário de Ana Maria Maciel

Esse Jorge da Costa Gadelha casou no dia 07 de Janeiro de 1726 em Aquiraz, com Anna Lopes e tiveram vários filhos. O filho de Jorge da Costa Gadelha que de qual é proveniente minha ascendência direta foi João da Costa Gadelha (1727 – 1802), que casou com Antônia Maria de Sousa (1749 – 1800). Esse casal teve vários filhos, dos quais 1 teve o mesmo nome do pai, João da Costa Gadelha, nascido em Aquiraz no dia 03 de Agosto de 1768. Esse João da Costa Gadelha casou com Angela Maria da Assumpção e foram pais de Francisco da Costa Gadelha que nasceu em Aquiraz no dia 20 de Outubro de 1794.

Página onde consta o Batismo de Francisco da Costa Gadelha , em Aquiraz, no dia 20 de Outubro de 1794

Francisco da Costa Gadelha e Anna Maria da Purificação tiveram 5 filhos: José Alberto da Costa Gadelha (1820 – 1880), Francisco da Costa Gadelha (1826 – ?), Angella (1829 – ?), Anna (1832 – ?) e Manoel (1837 – ?).

Desses filhos do casal Francisco da Costa Gadelha e Anna Maria da Purificação, minha ascendência vem do filho Francisco da Costa Gadelha nascido em Aquiraz em 18 de Fevereiro de 1826.

Esse Francisco da Costa Gadelha nascido em 1826 casou com Maria Francisca da Conceição e foram pais de José da Costa Gadelha. José da Costa Gadelha (1851 – 1890) , nasceu em Aquiraz em 1851 e casou com Maria Assumpção Ramos (1851 – 1898) em Aquiraz no dia 20 de Novembro de 1871.

Parte do livro de casamentos da Igreja de São José de Ribamar, em Aquiraz, referente ao casamento de José da Costa Gadelha e Maria Assumpção Ramos no dia 20 de Novembro de 1871

Do casamento de José da Costa Gadelha e Maria Assumpção Ramos nasceu Diogo Ramos Gadelha (não encontrei outros filhos até o momento)

Diogo Ramos Gadelha casou com Hilda Serra Gadelha (Nome de Casada) e tiveram os seguintes filhos:
Dnajar Ramos Gadelha (1911 – 1981), Délio Serra Gadelha (1917 – ?), Dilara Serra Gadelha (1919 – 1977), Deraldo Serra ( ? – 1967), Diderot Serra Gadelha, Diogo Serra Gadelha, Dráulio Serra Gadelha, Duvaldo Serra Gadelha e Dário Serra Gadelha. Desses, minha linhagem vem pelo meu avô materno Dnajar Ramos Gadelha, nascido em Fortaleza em 05 de Fevereiro de 1911, que contraiu casamento com Iracema Silvério Gadelha (nome de casada) em Parangaba, Fortaleza no dia 07 de Abril de 1934 e faleceu em 15 de Junho de 1981.

Os filhos desse casal Dnajar Ramos Gadelha e Iracema Silvério Gadelha foram 13, sendo 8 mulheres e 5 homens, a saber:

Dnajar Ramos Gadelha Filho, Dayse Silvério Gadelha, Djalma Silvério Gadelha, Djanira Silvério Gadelha, Dirce Silvério Gadelha, Dione Silvério Gadelha, Denes Silvério Gadelha, Dário Silvério Gadelha, Darjan Silvério Gadelha, Denise Silvério Gadelha, Dulce Maria de Fátima Silvério Gadelha (Minha mãe), Diana Silvério Gadelha, Djanilda Silvério Gadelha.

Dulce Maria de Fátima Silvério Gadelha, filha de Dnajar Ramos Gadelha e Iracema Silvério Gadelha, nasceu em 18 de Março de 1953 e casou-se com Gothardo Macedo Wirtzbiki em 16 de Outubro de 1979, desse casamento teve 2 filhos, eu, Guethner Gadelha Wirtzbiki e minha irmã.

Assim, consegui fazer a minha ligação direta com Manoel da Costa Gadelha, o primeiro GADELHA a chegar no Brasil, totalizando 13 gerações até o pai de Manoel, o Alferes Franscisco Rodrigues Gadelha.



Carta de Dnajar Gadelha para Iracema. Meus avós maternos.

Primeira parte da carta
Segunda parte da carta

Cedro, 2 de Novembro de 54


Querida Iracema, Opúsculo-te carinhosamente
Iracema, agora na passagem do trem recebi tua cartinha a qual veio encher-me de satisfação, especialmente em saber que vós todos sem novidades, querida desde hontem quando recebi o amigo do Djacir de que eu procurasse carta no trem de hoje fiquei impressionado pensando que tinha novidades, mas graças a Deus tudo em paz. Iracema, arrependo-me tanto de ter vindo passar essa vez aqui que não ?????? . Suas graças à Deus já está na metade do tempo e tenho ido muito bem e espero atingir o meu intento. Quanto à minha perna já está quase sarada, Diga a Denis que o cavalinho dele já está em meu poder e estou esperando os outros hoje (2)

Iracema tenho estado sempre com Raimunda tia de Ilca. Aliás esta me disse que havia recebido carta daí de que tinha pedido o quarto quando na realidade nós demos foi a casa toda para eles morarem. Como vai a política por aí? Então Dnajar ainda continua no hospital? Dayse, Djanira, Dirce, Dione e os demais meninos, todos bons não é? Djanira recebeu meu telegrama de felicitações no dia 9? Sinhá Amélia ainda muito? Iracema tenho tido tantas saudades que te juro não sairei de casa por mais tanto tempo. Da outra vez que aqui estive não senti tanto, acho que é por que fui obrigado. Mas agora a couza foi diferente pois não me sai do pensamento a nossa contínua lua de mel de 21 anos assim como também a imagem de nossos filhos. Iracema, anexo a presente segue uma lata de chourisso. A não ser que o sujeito ???? a tempo de seguir hoje e se não tiver a tempo mandarei no trem que chega aí segunda-feira. Sem mais vou terminando enviando lembranças para todos ???????????? Para ti um forte amplexo acompanhado de muitos beijos.


Dnajar Gadêlha
Em tempo. Amanhã irei a Iguatu e falarei com o João para que ele dê um pulo aí para conversar com você. Segunda-feira irei a Crato e quarta-feira e sábado irei para Paraíba e talvez quem sabe quando menos esperar chegarei por aí
O Mesmo.

Obs: transcrição de Guethner Gadelha Wirtzbiki, cortesia de Diana Júlia Gadelha.

Recebimento do meu Certificado de Cidadania Alemã (Staatsangehörigkeitsausweis)

Agora é Oficial!

Acabei de receber a informação que o meu Certificado de Cidadania Alemã (Staatsangehörigkeitsausweis) foi emitido em Colônia, no dia 10 de Março de 2020, e já se encontra no Consulado Honorário Alemão em Fortaleza. Foi um processo demorado, que precisou de muitas comprovações documentais, as quais consegui com estudo genealógico, procurando, além das fontes familiares, em órgãos como o Arquivo Público de Hamburgo, Arquivo Público do Estado do Ceará, Cartórios diversos na cidade de Fortaleza, etc.

Fiz essa busca sozinho (não contratei genealogista nem advogado), mas tive pessoas que me auxiliaram nesse processo, como minha Tia Érika (In memorian) , Tia Sandra Wirtzbiki , Primo Paul Gerhard (In memorian), prima Carolina Wirtzbiki, prima Bárbara Wirtzbiki, entre outras pessoas que foram presentes em algum momento nessa caminhada.

O processo iniciou-se no Consulado Honorário de Fortaleza, para poder ir ao Consulado Geral da Alemanha no Recife, e então dar entrada na Agência Federal de Administração (BVA) em Colônia. Durante esse período, que iniciou em 2014, quando o Consulado Alemão de Fortaleza ainda era na Rua Dr. José Lourenço e o Cônsul Honorário era o sr. Dieter Gerding, muita coisa mudou. Mudou o endereço do consulado, mudou o cônsul, houve a intensificação da guerra na Síria, mas uma pessoa não mudou e continuou comigo desde o início, que foi a sra. Paulina Silva Mathias, a quem devo imensa gratidão por seu acompanhamento e profissionalismo.

Estou muito feliz. É bastante prazeroso receber o resultado positivo dessa empreitada.

Agora, além de brasileiro, posso afirmar, sou alemão. Ja, ich bin deutscher.

Guethner Gadelha Wirtzbiki

#Duplacidadania #Cidadaniaalema #Pesquisagenealogica #Historiadafamilia #Familiawirtzbiki #Prussia #Alemanha #Pomerania #Alemaesnoceara #Alemaesnonordeste #Alemaesnobrasil #Imigraçaoalema

Quando a tecnologia aproxima mais futuro, presente e passado.

A tecnologia a maioria das vezes veio para ajudar. E recentemente recebi um presente temporário de um programa de genealogia que possuo conta, que veio dar mais luz aos eventos do passado. Trata-se de um programa de inteligência artificial que coloriza fotos em preto e branco, que desde o dia que comecei a ter acesso, me trouxe muita alegria, pois temos como ver em cores as fotos antigas de família, de outros tempos, com muito mais vida e de uma forma por mim não vista anteriormente, e isso para um amante da genealogia tem imenso valor.

Por exemplo, a foto do meu pai Gothardo Macedo Wirtzbiki, ainda criança, no colégio. Uma foto bem típica:

Gothardo Macedo Wirtzbiki, ainda criança, no colégio.

Quando colorizada pelo sistema, trouxe uma imensidão de cores, nos seus detalhes:
Gothardo Macedo Wirtzbiki, ainda criança, no colégio. (Foto colorizada)

Ou mesmo a foto da primeira casa do Bairro Jóquei clube, quando meu bisavô Franz Wirtzbiki, comprou um terreno com várias fruteiras e apenas essa casa. A foto data de 1930 e traz a primeira construção, que era a casa da família Wirtzbiki, no sítio Glück-Auf, no terreno que hoje é o Bairro do Jóquei Clube em Fortaleza. Essa casa ficou sendo conhecida como ¨A casa das 4 janelas¨, por conta de sua arquitetura peculiar.

Casa do sítio Glûck-Auf, de propriedade de Franz Wirtzbiki, na década de 1930. A Primeira casa do , hoje, bairro Jóquei Clube.

Agora, com muito mais vida, trazendo as cores da natureza.

Casa do sítio Glûck-Auf, de propriedade de Franz Wirtzbiki, na década de 1930. A Primeira casa do , hoje, bairro Jóquei Clube. (Foto colorizada)

Essa mesma casa, com o passar dos anos, foi sendo reformada, como pode-se ver adiante:

Casa do sítio Glûck-Auf, de propriedade de Franz Wirtzbiki, após reforma. Observa-se os mesmo quatro janelões, e o terreno já terraplanado.

E com cores também traz uma nova visão da mesma.

Essa casa não existe mais. Foi demolida. Antes disso, quando a mesma foi vendida pela família para o Doutor Suliano, chegou a ser a primeira sede da sede da sua primeira clínica no local, enquanto ele construía o novo hospital ao lado, onde hoje é a faculdade Estácio FIC Parangaba. Depois foi vendida para uma construtora, que a demoliu e construiu na área o condomínio Residencial Jockey , que fica na Avenida Fernandes Távora, nº 101.

Pude também ver a foto dos meus avós , Geraldo Wirtzbiki e Francisca Macedo Wirtzbiki, de outra forma:

Geraldo Wirtzbiki e Francisca Macedo Wirtzbiki. (Foto colorizada)

E a foto de minha tia avó, Erika, ainda jovem:

A foto da minha bisavó Hedwig, com alguns de seus netos, no sítio Glück-Auf, também criou mais vida.

E também quando minha Bisavó Hedwig, foi registrada assinando os documentos da venda do terreno onde foi construído o Estádio Alcides Santos, do Fortaleza Esporte Clube, que fica na Avenida Fernandes Távora, nº 200.

Deixando um pouco a ascendência da família Wirtzbiki, peguei uma foto muito importante da minha família materna, que foi a do meu avô Dnajar Ramos Gadelha, Junto de seus amigos do Exército, que estavam se preparando para ir à Revolução de São Paulo, na década de 1930. (Meu avô Dnajar, é o número 3, que está sentado)

E ainda na década de 1930, utilizando uma foto da família de meu bisavô paterno, Augusto Lobo de Macedo, onde são retratados os filhos e netos do casal Joaquim Lobo de Macedo e Joaquina Lobo de Macedo, que eu já tinha postado aqui no blog, uma foto que está escrita com nomes das pessoas presentes (Essa foto pode ser conferida no Post : https://ancestralidadedeguethnerwirtzbiki.home.blog/2020/03/11/a-felicidade-de-encontrar-uma-nova-fotografia/). Agora , posto a foto sem nenhum nome escrito.

Foto de Joaquim Lobo de Macedo, Joaquina Lobo de Macedo, filhos e netos, datada de 1930.

Essa foto, colorizada, ficou ainda mais cheia de vida:

Foto de Joaquim Lobo de Macedo, Joaquina Lobo de Macedo, filhos e netos, datada de 1930. (Colorizada)

E falando em casal Joaquim Lobo de Macedo e Joaquina Lobo de Macedo, quem é descendente desse tronco da família Macedo, oriunda do sítio Calabaço, de Lavras da Mangabeira, que nunca viu a foto desse casal?

Joaquim Lobo de Macedo e Joaquina Lobo de Macedo

Essa foto eu também já tinha publicado aqui no Blog no Post abaixo (https://ancestralidadedeguethnerwirtzbiki.home.blog/2019/06/17/joaquim-lobo-de-macedo-e-maria-joaquina-da-cruz-marica-lobo-joao-lobo-de-macedo-e-senhorinha-de-mendonca-barros-capitao-jose-joaquim-de-macedo-e-rosa-perpetua-do-sacramento-antonio-ferreira-lo/). Mas ainda não tinha postado a versão colorizada dessa foto, que pode ser novidade para muitos:

Joaquim Lobo de Macedo e Joaquina Lobo de Macedo. (Colorizada)

Enfim, enquanto estou com acesso ao sistema, estou fazendo a colorização de todas as fotos que possuo, porém são poucas. Mas me coloco à disposição de todos que tenham interesse, que entrem em contato comigo para que me enviem suas fotos antigas, preto e branco, para que possamos colorizá-las. Pode ser por aqui no Blog, pode ser pelo meu e-mail corretorgadelha@hotmail.com ou pelo whatsapp +55 85 98890-1100. Aguardo o contato de vocês.

Ligação com a Família do Logradouro, de Lavras da Mangabeira

Anteriormente já havia confirmado que uma parte de minha ascendência provinha dos ¨Terésios¨, do cariri. Meu bisavô Augusto Lobo de Macedo era a minha ligação direta com o casal José Paes Landim e Geralda Rabelo Duarte. Ela, baiana de Itapicuru, filha do português Domingos Duarte e de Ângela Paes Rabelo, e ele, o capitão José Paes Landim, fundador do engenho de Santa Teresa, que assim deu o nome de ¨Terésios¨ aos seus descendentes. Meu bisavô Augusto Lobo de Macedo me remete ao patriarca José Paes Landim, mas não era o único, pois meu trisavô, Antônio Furtado de Menezes, que era sogro de Augusto e também seu primo, me leva à mesma ascendência. Antônio Furtado de Menezes, pai de Sila Furtado de Aquino, era filho de José Furtado de Menezes e Maria Senhorinha de Macedo. Maria Senhorinha de Macedo era irmã de Joaquim Lobo de Macedo, eles eram filhos do casal João Lobo de Macedo e de Senhorinha de Mendonça Barros.

Assim, a ascendência que provém dos ¨Terésios¨ é bem forte, mas me faltava informações sobre a família materna de Sila Furtado de Aquino, minha bisavó. No seu batismo tem a informação que era filha de Antônio Furtado de Menezes e de Maria Guilhermina de Aquino. (Essa documentação pode ser conferida no post: (https://ancestralidadedeguethnerwirtzbiki.home.blog/2019/03/14/resumo-de-francisca-furtado-de-macedo-francisca-macedo-wirtzbiki/)

Mais uma vez um texto do historiador Joaryvar Macedo veio lançar luzes sobre minha genealogia. Desta vez, as informações estão contidas no artigo ¨A Família do Logradouro¨.

Logo no começo do texto parece que Joaryvar Macedo está falando diretamente comigo: ¨No presente trabalho, estão reunidos subsídios, que colhi, a respeito da família do Logradouro, município de Lavras da Mangabeira. Poderão servir de pista ou roteiro para quem venha a se interessar pela genealogia de uma das pioneiras e ilustres estirpes do médio Salgado¨.

Interessante que o texto vai fazer ligação direta com o paraibano Francisco Xavier Ângelo, que contraiu núpcias com a cearense da freguesia de Icó, Ana Rita de São José, na matriz de Icó, às 05 horas da manhã do dia 19 de Abril de 1773. Nesse mesmo ano já estava radicado em Lavras da Mangabeira, na casa grande da Fazenda Logradouro, onde permaneceu até o seu falecimento no dia 01 de Março de 1827. Sua primeira esposa, Ana Rita de São José, havia falecido no dia 28 de Abril de 1817.

Seguindo a ascendência de Maria Guilhermina de Aquino, percebemos no texto de Joaryvar, que Maria Guilhermina era conhecida por Marica, e que casou-se com Antônio Furtado de Menezes, que era conhecido por Totonho Furtado.

Batismo de Maria Guilhermina de Aquino
Batismo de Maria Guilhermina de Aquino, aproximado
(Aos treze de Agosto de mil oitocentos e setenta e seis, nesta matriz batizei solenemente Guilhermina, parda, filha legítima de Antônio Gonçalves da Silva e Joanna Guilhermina de Aquino, nascida aos 08 de Maio deste ano. Foram padrinhos Caetano Patrício Barbosa e Vicência Guilhermina de Aquino. E para constar mandei fazer este e assinei.)

Maria Guilhermina de Aquino era filha de Joana Guilhermina de Aquino e Antônio Gonçalves da Silva. Joana Guilhermina de Aquino, conhecida como Dona, casou com Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Mulato. Joana Guilhermina faleceu com 51 anos de idade, no dia 10 de Janeiro de 1901.

Falecimento de Joana Guilhermina de Aquino, no dia 10 de Janeiro de 1901
Falecimento de Joana Guilhermina de Aquino, no dia 10 de Janeiro de 1901, aproximado.
Faleceu por volta das 4 horas da manhã, de Tuberculose, casada com Antônio Gonçalves da Silva, com 51 anos.

Seu esposo, Antônio Gonçalves da Silva, o Mulato, foi Delegado de Polícia de Termo de Lavras da Mangabeira, por nomeação no dia primeiro de Fevereiro de 1893.
Ele era filho de André Gonçalves da Silva e Ana Gonçalves da Silva, conhecida como Naninha, e faleceu no dia 07 de Maio de 1920.

Falecimento de Antônio Gonçalves da Silva em 07 de Maio de 1920

Falecimento de Antônio Gonçalves da Silva em 07 de Maio de 1920, aproximado
Faleceu de Infarto do Coração aos 68 anos de idade.

Joana Guilhermina de Aquino era filha de Guilhermina Josefina de Araújo ou de Aquino (Lolô) com o Capitão José Tomaz de Aquino. Guilhermina Josefina faleceu no dia 22 de Junho de 1878. Já o Capitão José Tomaz de Aquino foi Presidente da Câmara em 1845 e Juiz Municipal Suplente entre 1850 e 1853, vindo a falecer em 1856.

Falecimento de Guilhermina Josefina de Aquino em 22 de Junho de 1878

Seguindo na linhagem de Guilhermina Josefina, temos a informação de que era filha de Manuela Francisca de São José com o paraibano de Patos, José Antônio de Araújo. O Casal teve 4 filhos. Manuela faleceu repentinamente aos 26 anos de idade, no dia 10/06/1818 e foi sepultada na Matriz de Lavras da Mangabeira, conforme consta no Livro de Óbitos de Lavras da Mangabeira, anos de 1814-39, fls. 32).

Manuela Francisca de São José era filha do Capitão-Mor Francisco Xavier Ângelo com Ana Rita de São José. Francisco Xavier Ângelo era filho natural de Ana Maria Cardoso, já Ana Rita de São José era filha do Sargento-Mor Francisco de Oliveira Banhos e Maria José de Jesus.

Ao chegarmos em Francisco Xavier Ângelo e Ana Rita de São José, temos o casal da Família do Logradouro, que deu origem a essa vasta descendência e isso é muito importante pela ligação direta com essa família lavrense. Francisco Xavier Ângelo foi capitão-mor da Vila de São Vicente das Lavras, e era natural de Mamanguape, na Paraíba.

Francisco Xavier Ângelo

Todavia, de início observo duas bifurcações extremamente interessantes: Uma, é voltando para o esposo de Manuela Francisca de São José, o sr. José Antônio de Araújo. Isso , por que há indícios que ele era filho de João Pais de Bulhões. E o capitão João Pais de Bulhões era irmão do Tenente Antônio Pais de Bulhões e filho do casal Manoel Vieira da Costa e Maria Pais de Bulhões. Manoel Vieira da Costa era Português, e os dois filhos nascidos em Olinda, Pernambuco. Mas ficaram mais conhecidos na região do Seridó, proprietários de engenhos de cana-de-açúcar e de fazendas de gado.

O segundo fato bem interessante, é a ascendência de Ana Rita de São José, que era filha do Sargento-Mor Francisco de Oliveira Banhos e de Maria José de Jesus, provenientes da cidade de Icó. Temos muitos indícios de conseguir avançar mais algumas gerações na ascendência desse casal, já que da família Banhos, existem alguns registros. A própria Ana Rita de São José, era irmã de Francisco de Oliveira Banhos (que tinha o mesmo nome do pai) que foi casado com Ana Rosa de Oliveira Banhos. Francisco e Ana Rosa, eram pais de João Carlos Augusto e de Cosma Francisca de Oliveira Banhos.

João Carlos Augusto, figura bem conhecida na história de Lavras da Mangabeira, além de dar início ao clã dos Augustos, foi pai de Fideralina Augusto Lima, líder política e expressiva matriarca cearense, que teve papel relevante na Revolução de 1914, conhecida por Sedição de Juazeiro.

A felicidade de encontrar uma nova fotografia

Incrível como as coisas vão acontecendo. Já havia conseguido uma foto dos meus trisavós, Joaquim Lobo de Macedo e Maria Joaquina da Cruz, (que pode ser conferida no link: https://ancestralidadedeguethnerwirtzbiki.home.blog/2019/06/17/joaquim-lobo-de-macedo-e-maria-joaquina-da-cruz-marica-lobo-joao-lobo-de-macedo-e-senhorinha-de-mendonca-barros-capitao-jose-joaquim-de-macedo-e-rosa-perpetua-do-sacramento-antonio-ferreira-lo/) mas não tinha nenhuma foto do meu bisavô Augusto Lobo de Macedo, filho desse casal.

E foi justamente nesse meu blog, através de mensagem enviada ao mesmo, que consegui contato com um primo, Alex Macedo, natural e residente em Sobral, que também é trineto do casal. Ele me informou da existência de uma foto, tirada em 1930, onde o casal Joaquim e Maria Joaquina aparecem com alguns filhos e netos. Não posso afirmar que são todos, mas com certeza são uma família bastante numerosa. Alex ainda me fez a cortesia de enviar o arquivo digital da referida foto.

Joaquim Lobo de Macedo, Maria Joaquina da Cruz e filhos e netos.

A imagem não é tão nítida, mas podemos perceber, que a numeração em cada um deles nos ajuda muito, pois se não estivesse assim, muitos não poderiam ser identificados. O numerado de H, é justamente o meu bisavô Augusto Lobo de Macedo, que nesse momento já estava casado com Francisca Ferreira Maia, pois tinha ficado viúvo de minha bisavó Sila Furtado de Aquino. Sila havia falecido de complicações no parto de minha avó Francisca, no ano de 1926. Lembrando também que Augusto, ao casar com minha bisavó Sila, já era viúvo de um primeiro casamento com Maria Leite Furtado, conforme consta em seu registro de casamento religioso com Sila, que pode ser conferido no link: https://ancestralidadedeguethnerwirtzbiki.home.blog/2019/03/14/resumo-de-francisca-furtado-de-macedo-francisca-macedo-wirtzbiki/.

Ademais, continuo com as pesquisas genealógicas, e quando eu não vou efetivamente atrás de novas informações, sou agraciado afetivamente pelos fatos, feitos e fotos que insistem em me procurar. O universo conspira a nosso favor.